28 de março de 2009

Hoje...

E o esperado dia da nostalgia chegou…

Faz hoje um ano… O entusiasmo era grande, a curiosidade subia-me pelo corpo como uma onda… Curiosidade, cepticismo, entusiasmo… uma torrente de sentimentos inexplicável, mas camuflada por uma máscara de altivez, desconfiança e espírito crítico! Era só para ver o que dali sairia!

O dia estava muito parecido com o de hoje… se bem que o Sol foi um pouquinho menos tímido… Também ele tinha curiosidade para saber o que aconteceria e, como tal, achou por bem ficar à espreita!

Looking goood!!! Apesar da mão enrolada, admitamos que o menino brilhava com estilo! Mas… was it just the looks?!... Era isso que eu queria descobrir!
Acho que pela primeira vez na vida fiz o que o instinto me sugeriu sem antes pesar prós e contras! O tom, a música, o vinho, a mão na perna, os sorrisos, as velas, o preto e o branco, "estás bem?", o irmão, a noite, o vinho, a noite, "estás bem?", o sorriso, as "não-relações", o perfume, a noite, "gostaste?"… o turbilhão de pequenos toques, estímulos, susurros para a mente de qualquer coisa que ninguém saberia desenhar… Porque tudo acontece lá dentro, bem fundo, a sobreposição de luzes e reflexos… "Estás bem?"´

Pela primeira vez, não olhei ao antes nem ao depois, nem ao amanhã, nem ao "e depois, como é que me desenvencilho? Como é que me liberto? E se corre mal? E se não vale a pena?"… Tudo isso eram meras mundanidades que não cabiam naquele pequeno pedaço etéreo de fuga à realidade e ao que já não queria continuar a viver… Era o toque de mudança… o sinal de libertação para finalmente nascer uma coisa diferente, melhor, mais intensa, com mais vida… E foi tudo isso…
E o que quer que seja que eu esteja a fazer esta noite, será sempre cinzento… porque em vez de tudo o resto, deveria estar a celebrar essa noite, esse momento de mudança, essa sensação indizível de quebra e de crescimento…

contigo…

24 de março de 2009

Parabéns Paul!

Porque hoje fazes anos, hoje é dia de pensar em ti, de recordar e relembrar como és uma pessoa doce e como marcaste um momento da minha vida! E porque o teu olhar e o teu sorriso hoje me fizeram acordar tudo isso!

Porque ficaram muitas coisas boas daqueles tempos, importa, claro, relembrar um deles... Uma das músicas que marcaram a nossa história e que, com o passar do tempo, ficou como marca de ti, daquilo que és, da imagem que tenho na mente de ti...

O videoclip não é minimamente feliz, o artista também não me agrada particularmente... mas a música?! Bom, a música é maior que o mundo, é daquelas que te faz parar tudo e simplesmente ouvir... E sobretudo, era a música que tu tão excelentemente cantavas... uma daquelas que me faziam olhar embevecida para ti quando vocês tocavam...

Bons tempos, doces memórias!
Parabéns!

13 de março de 2009

"Mira la esencia, no las aparencias"

Só porque hoje, mais uma vez, me foi dito que a minha imagem deixa transparecer algo que eu não sou...

Sim, gosto de sapatos, malas e perfumes! Sim, tenho ar de betinha! Sim, tenho ar de quem não precisa de ninguém e de "não se metam comigo senão apanham"!

E depois?! Tenho que ser catalogada como "menina da mamã" e como arrogante por isso?! Isso faz de mim meramente superficial e materialista?!

Pois de facto a nossa essência nem sempre é transparente! E raramente a aparência resume aquilo que somos! Olhar para uma pessoa não é conhecê-la! E quem se limita a fazê-lo é porque está demasiado preso ao senso-comum e à tacanhice e não se dá ao trabalho de pensar!

Vivemos mesmo num mundo implacável!

Então aqui ficam mais palavras imortais cantadas, desta vez de uma banda colombiana, que vale a pena conhecer, pelo menos...

El cuerpo es sólo un estuche y los ojos la ventana,
De nuestra alma aprisionada
Mira la esencia, no las apariencias

Que todo entra por los ojos dicen lo superficiales,
Lo que hay adentro es lo que vale


Aterciopelados, El Estuche

9 de março de 2009

No dia da mulher...

... o único homem que me mimou como tal é o namorado de uma amiga...
Isn't it ironic?...

8 de março de 2009

Aprender

«You'll come to see that a man learns nothing from winning. The act of losing, however, can elicit great wisdom. Not least of which is, uh... how much more enjoyable it is to win. It's inevitable to lose now and again. The trick is not to make a habit of it.»


A Good Year, Ridley Scott, 2006

Case study II

Data: 06 Março 2009
Local: Santos

Relatório:
Antes de mais, há que salientar que estes "case studies" são verdadeiras experiências esclarecedoras!
Bom, depois de um jantar simpático, com um grupo simpático, aceita-se a sugestão de "ir beber um copo". Onde? Isso agora... Vamos lá então explorar mais uma faceta da noite de Lisboa...

Santos!
Faixa etária: hmmm, pois, mais uma vez, pouco mais do que adolescentes. Atrevo-me a dizer que vi um grupo de rapazes que não podia ter mais do que 12 anos!

Ambiente: boa disposição, é um facto! Mas paralelamente a isso, diria que há mais álcool e outras substâncias (que eu, menina, não reconheço) de aroma duvidoso... Bem, aquilo é a catedral da cerveja! Aquilo parecia uma verdadeira concentração de amigos da cevada!
Escusado será dizer que, com este espírito, vêm-se coisas difíceis de acreditar! Fomos abordados por um pequeno que andava a distribuir flyers de promoção de um barzito! Nada contra! O problema surge quando o dito rapidamente passa de mero "promoter" e começa a atacar-nos com uma conversa muito estranha de que não está com os copos e que não está a ganhar nada com o negócio e blá blá blá... Ninguém lhe deu conversa, mas o pequeno continuou alegremente. Foi buscar uma cerveja e deu-nos o elucidante espectáculo de a beber de um só trago para nos provar de que era muito valente... Mas o que é isto?!!! Não conhecemos de lado nenhum, ele aborda-nos, ataca-nos e provoca-nos verbalmente, sem nenhum motivo aparente!! E por aí fora... O rapaz disse tanta baboseira que nem consigo recuperar agora...

De resto, pouco a dizer. Ali ao menos pode-se conversar com as pessoas que estão connosco... O problema é que, com tamanha dose de álcool a circular pelo sangue, a conversa também não é propriamente produtiva...

Bom, que saudades que eu tenho de asistir a um bom espectáculo ou estar num sítio agradável e elegante, com música ambiente e a ter uma conversa sóbria... E chega que isto já é entrar dentro dos limites "proibidos"...

Reforço a maior conclusão do case study anterior: o essencial é a companhia, é ela que determina o sucesso ou fracasso de uma noite. Em todo o caso, o ambiente é também uma peça chave e se esse não nos agrada, pois a noite fica necessariamente aquém do desejável...

2 de março de 2009

Shoes!

Bom, quem me conhece sabe bem que eu tenho muitas pancadas (?!!!!) mas como estou "auto-proibida" de falar das internas (veja-se o post anterior), será com certeza uma excelente ideia falar das outras - um dos meus maiores vícios - SAPATOS!!!

A Pipoca mais doce dá o devido espaço a esse pequeno luxo a que poucas de nós ficamos indiferentes e eu, vergonhosamente, ainda não me tinha dedicado a isso! Shame on me!!

Começo então hoje com a minha última aquisição (er... afinal já é a penúltima), especialmente pensados para o casamento da minha amiga Sofia!

Alguns de vocês provavelmente dirão que fiquei demasiado afectada pelo Sexo e a Cidade... eu prefiro ir pela máxima da Pipoca:

"It's really hard to walk in a single woman's shoes -that's why you sometimes need really special shoes"

A verdade é que são acessórios fantásticos, que muitas vezes dão um toque especial e sofisticado à nossa imagem. São sinónimo de elegância (e de equilibrio também!) e, além de tudo isso, são pequenos mimos!

1 de março de 2009

Palavras (ex)conscientes

Seguindo o conselho de um amigo que me tem parecido sensato, inicio hoje um pequeno teste... Durante as próximas semanas, farei um esforço para publicar somente impressões relativas ao exterior e deixarei de lado os meus devaneios...

A primazia será agora para as palavras EXconscientes e ficarão escondidas, tanto quanto possível, as INconscientes.

Vamos ver como corre...

Apassionata



Um espectáculo interessante, com toda a certeza!
Confesso, estou mais habituada a outro tipo de espectáculos e, de resto, sou uma leiga no que toca a cavalos e à arte equestre... Mas é óbvio que ninguém fica indiferente à graciosidade e ao carácter dócil destes seres, aliados a essa imponência que nos deixa boquiabertos!

Uma sala cheia e motivada. Um ambiente agradável.
Diria que, em alguns dos quadros, o ser humano acabou por fazer sombra aos verdadeiros protagonistas da noite, numa tentativa de motivar o público - não que precisássemos de tal! Em todo o caso, a simetria, cooperação e confiança entre homem e animal é de louvar!!

Como suspeita que sou, claro que fiquei particularmente encantada com o quadro português, com cavaleiros da casa de Luis Valença porque é ali que, da minha ingénua perspectiva, reconheço um pouco desta fantástica arte!

Num país com uma tradição equestre como a nossa e que dá o nome a uma das raças mais encantadoras, há com certeza que fomentar este tipo de exibição, tendo obviamente o cuidado de o tornar acessível a qualquer pessoa que o aprecie e não apenas às elites com poder financeiro para o pagar...