18 de janeiro de 2009

Nova York...

Lembras-te, numa noite fantástica, vagueávamos algures de carro quando ouvimos um jazz e mencionei Central Park?
De repente, olhaste para mim entusiasmado e perguntaste-me: "Gostavas de ir a Nova York?"
E eu respondi afirmativamente, ao que tu acrescentaste "Não, não! Gostavas de ir a Nova York comigo?"

Pergunto-me constantemente se eu sonhei tudo isto, se faz tudo parte da minha imaginação...
Ou se, pelo contrário, tudo isto aconteceu efectivamente, onde e como é que perdi esse entusiasmo e essa tua vontade de estares comigo?...

Pergunto-me igualmente quando é que a minha mente me vai dar paz e deixar de me enviar estes flashbacks...

In Demand + Alan Rickman (i.e., ouro sobre azul)

Esta é uma das músicas da minha vida, muito embora curiosamente nunca tivesse tropeçado no videoclip... Isso aconteceu esta quinta-feira (bendito local de trabalho k tem sempre o VH1 como programa ambiente)...

A música é fantástica, a letra idem... e pronto, toca de lhe colocar a cereja em cima, ou seja, o charme de Alan Rickman!

Amazing!

17 de janeiro de 2009

Falta de tempo...

Eu bem sei que chega a ser irritante o facto de me andar sempre a queixar do mesmo... mas sobretudo nas últimas semanas tenho-me sentido escrava e prisioneira da minha rotina e dos meus trabalhos!!!

Sabem aquela sensação de poder parar por um bocadinho e pôr a consciência em stand-by? Como quando chegamos a casa e nos sentamos no sofá, até ligamos a televisão, mas não vemos, simplesmente olhamos, sem prestar qualquer atenção? Ou quando nos sentamos num qualquer café, banal ou simpático, e nos perdemos numa espécie de letargia e quando nos apercebemos já passaram 10 minutos e temos à nossa frente o mesmo café, mas agora frio? Ou quando (sobretudo nós, chiquititas) nos perdemos nos corredores de um shopping, vagueando de loja em loja, sem verdadeira intenção de procurar ou comprar o que quer que seja?

Pois... é disso mesmo que eu sinto falta! De parar para NÃO pensar!

De me render a uns momentos de descanso psicológico, sem ter de estar permanentemente consciente do trabalho que tenho em mãos, ou de não me distrair nem adormecer ao volante, ou de pensar em como será humanamente possível ir ao banco e à lavandaria no meu horário livre, que vai das 23h às 8h da manhã seguinte...

Ou das amigas que julgam que as estou a trair porque não as convido para sair... (eu nem tenho tempo para "sair comigo mesma", quanto mais com os outros, raios!!!)...

Ou das simples mensagens que trocava regularmente com amigos especiais e que por vezes caem no esquecimento porque me parece quase tanto ou mais ofensivo responder umas 6 ou 7 horas depois do que nem sequer responder... (Desculpa, Miguel! Gostava de ter mais tempo para conversar contigo! Tenho passado momentos excelentes contigo, pena é que não o possa fazer mais vezes... Desculpa, Andreia, és tu que ainda levas com as respostas a horas criminosas... Desculpa, querida Vanda, se não passo contigo o tempo que gostaria... Desculpa, Gi, pelo café que está prometido desde o início do ano...)

Parar um bocadinho! É o que quero! Ter tempo para mim e para aqueles que fazem de mim uma pessoa mais feliz!

11 de janeiro de 2009

Fernando Pessoa em Inglês

Justice

There was a land, which I suppose,
Where everybody has a crooked nose;

And the crooked nose that everyone had
In no manner did make him sad.

But in that land a man was born
Whose nose more straight and clean was worn;

And the men of that land with a public hate
Killed the man whose nose was straight.


Uma pequena pérola que captou a minha atenção nos tempos do Ramo de Formação Educacional...
Fernando Pessoa foi um ser indescritível, por todos os motivos e razões que conhecemos. E mesmo na sua fase inicial, nos tempos em que começou a experimentar poesia (em inglês), sairam peças como esta, intemporal e que nos faz olhar à volta e reconhecer em todo o lado este tipo de atitudes...

7 de janeiro de 2009

A Lua e o Sol

E vá-se lá saber porquê, é tudo bem mais simples do que imaginávamos!

De repente, apercebes-te de que afinal não é a Lua que brilha por causa do Sol, mas sim a Terra que é iluminada por causa dos raios da Lua!

É tudo uma questão de perspectiva! E essa luz, claro, irradia com a ajuda e a força do Sol! O que é importante é que ela continua lá, mesmo que o Sol decida não olhar para ela – escondida, oculta, mas lá! Igualmente fantástica, mas discreta e invisível!




De repente, apercebeste-te de que a Lua, sem saber, está novamente a irradiar uma luz inacreditavelmente bela, ofuscante mesmo! E o que aconteceu? Quem sabe? Quando voltam a avistá-la no horizonte, ela sorri com os seus raios, agora novos e reforçados capaz de iluminar milhões, mas inconsciente disso!

Inexplicável, mas belo!