3 de julho de 2010

Inquietude

O vento vai e volta, da janela para a porta do quarto, numa dança inquieta.
Tal como a mente.
Tal como o corpo.
Tal como o sono.
Tumulto que não deixa sossegar nem pacificar os pensamentos.
Noite que não termina.
Animal preso que desespera por sair dali, por fugir daquele sítio onde não se sente bem nem mal, apenas torpor e solidão.
Voz que não chega para poder gritar.

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