20 de outubro de 2011

Follow-up


Follow-up
An article or a report
giving further information on a previously reported item.


A meu ver, existem situações em que, mais do que regras de um método de trabalho, valem as regras do bom senso e da educação... No caso de não estarem ambas entrelaçadas, como deveriam estar, como é evidente...


Desde segunda-feira que uma empresa de marketing telefónico me anda a ligar sucessivamente. Daquelas que vai buscar os nossos dados a bases de dados de outras empresas.

Atendi à sua segunda tentativa, a meio da tarde de segunda, disse que não me convinha falar àquela hora e pedi que me ligassem após as 18h. Nesse dia não voltaram a ligar.

Na terça ligaram-me pelas 11h. Mais uma vez no meu horário de expediente. Não atendi. Voltaram a ligar pelas 16h. Idem. Não atendi novamente.

Na quarta, ontem, ligaram pelo meio-dia. Atendi, sublinhei que tinha solicitado que me ligassem apenas após as 18h e pedi expressamente que apontassem essa informação no registo dos meus dados.

"Sim senhora, é o que faremos. Ligaremos por essa hora."

Não voltaram a ligar ontem.

Esta manhã, por volta das 11h toca novamente o telefone. E ficou a tocar até chegar o voice-mail. E assim há-de continuar a acontecer, a não ser que me liguem no horário que solicitei.



Trabalhei durante um ano e meio num instituto em que havia necessidade de fazer algumas tarefas tipo call-center. Para o fazer, tinhamos o chamado follow-up em que registávamos todas as informações pernitentes a respeito de cada uma das pessoas.

Antes de pegar no telefone para ligar a uma pessoa, era prática comum abrir o respectivo follow-up e verificar rapidamente as informações... Ora, se nesse follow-up houvesse uma nota a dizer "Não ligar antes das 18h!", não passaria na cabeça de ninguém naquela casa ligar às 11h da manhã para a pessoa em questão! Bom senso, competência, respeito? Acho que é tudo isso... além de profissionalismo...


Eu não tenho problema algum em ouvir o paleio inerente a este tipo de chamada. Atendo, oiço e tomo uma decisão no final. De certa forma, já estive do outro lado da barricada e sei como é desagradável receber respostas ríspidas ou recusas terminantes em ouvir o que há para ser dito. Seja como for, o mínimo que espero é que respeitem e tenham atenção àquilo que digo. Caso contrário, se não me ouvem, então também não vejo qualquer motivo para ouvir...




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