12 de junho de 2010

Tempestades

As tempestades abalam realmente tudo por onde passam.
Não se prevêem, não se antecipam.
Deixam um rasto absolutamente irreversível.
Constrói-se sobre os destroços, mas por baixo,
continuam as cicatrizes da revolução que aconteceu.
Limitamo-nos a mascarar, uma vez mais,
aquilo que já não suportamos ver.

As tempestades dentro de nós são assim mesmo.
Inesperadas, violentas, irreversíveis.
Sobrevive-se, mas nunca mais se é o mesmo...

1 comentário:

  1. É assim com a chuva, assim será com os que com nela se reflectem...
    Bater no chão provocará a explosão e, com sorte, a mudança por que tanto se anseia...

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