8 de novembro de 2008

A Good Year

"Once you find something good, Max, you have to take care of it, you have to let it grow!"


Muito à semelhança dos livros, também os filmes funcionam para muitos como uma fuga à realidade, uma forma de imaginar a realidade como gostariamos que ela fosse...

Por vezes, o que acontece é que acabamos por metaforizar alguém ou alguma coisa nesses filmes e, intimamente, desejar que as coisas assim fossem na vida real, que o herói real, tal como o herói da história, possa ter um momento de catarse e com ele "acorde para a vida" e para o que está a deixar passar...

Filme doce e encantador!

Revejo neste Max Skinner alguém muito importante para mim. E espero sinceramente que também ele venha a acordar eventualmente do seu transe mercenário e venha a despertar verdadeiramente para os prazeres puros que fazem da vida um lugar mais bonito!

Sobre o filme, duas ou três palavras: pacífico e bem desenvolvido! Se para muitos parece ser mais um filme lamechas e pejado de clichés, bom, para mim, é uma história de crescimento pessoal, quase uma parábola. E claro, uma doce história de amor - não apenas amor entre duas pessoas, mas amor por um passado, por recordações vitais, por lugares que fizeram de nós quem somos, que nos fazem relembrar que a vida é um lugar bonito!
Cinco estrelas em especial para a fotografia - se a Provença já é um cenário idílico no imaginário de muitos, aqui fica a confirmação!

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