Regressada de uma semana de férias quase perfeita, eis que finalmente recomeço a pôr ordem nas coisas.
O ritmo desde que regressei tem sido vertiginoso. E ainda bem. Voltei com energias renovadas... e sem quaisquer vestígios de jet lag!
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Through my eyes (com as fotos das férias pelo menos), ficam então as minhas impressões pós-férias...
Do México:
Apesar de algumas complicações e inesperados (a incluir a passagem do Furacão Paola, uma avaria no avião de regresso, um assalto ao quarto dos meus amigos e movimentações indevidas na minha conta bancária), o balanço é positivo!
Claro que sim!
Disseram-nos que a praia de Punta Maroma seria uma das mais belas do México e não nos enganaram!
Terei caminhado, mergulhado, conversado e sorrido junto de uma paisagem única, de um mar caribenho tão pleno de beleza que, juro, nos faz rir!
O mar é de sonhos!
Nadam peixes junto às nossas pernas, como se nós também fizessemos parte da fotografia!
A fauna e a flora é imensa e está ali à mão de semear, já que toda a costa da Riviera Maya não era mais do que floresta junto ao mar, antes que os resorts turísticos começassem a florescer, literalmente, no meio desta. Pássaros, peixes, iguanas, caranguejos, eu sei lá! Vi de tudo um pouco.
O património arqueológico é muito abrangente e, claro, numa semana, não há tempo nem dinheiro para explorar tudo. Como toda a gente, seleccionamos uma de muitas ofertas. No nosso caso, Tulum, uma cidade maia não muito grande, não a mais significativa, mas provavelmente uma das mais belas, nascida para adorar o Amanhecer à beira de um penhasco com vista privilegiada para o mar das Caraíbas!
A comida... er... inclui quantidades demasiadas de tomate, pimento e picante para que me possa agradar. Assim mesmo, houve surpresas e adoptei mesmo pequenos vícios para a semana. A notar que aquelas alminhas usam como ingrediente nos pratos cacto! Cacto, senhores?!! Isso lá é de comer?!!
Já quanto à bebida, o discurso é outro! Admito que bebi no México o primeiro shot de tequila que me soube bem em toda a minha vida. De resto, acho que não bebi nada - com ou sem álcool - que não soubesse bem!
As actividades disponíveis são, tal como os locais de interesse arqueológicos, demasiadas para que se possa fazer tudo.
A não deixar passar é, sem dúvida, o snorkeling, que experimentei pela primeira vez e que me conquistou (apesar da minha insegurança).
Decidi também, quase distraidamente, nadar com golfinhos num dos quatro delfinários espalhados pela Riviera Maya e saí de lá fascinada e com um sorriso teimosamente parvo no rosto! A experiência é única! Os bichinhos amorosos!
Para completar o leque, conto com uma noite na afamada Coco Bongo, a discoteca de que aparentemente toda a gente fala (já eu nem sabia da sua existência!!!). Muito mas muito giro. Bom ambiente, divertido, dinâmico e animado e com uma noite inteira de animação com um show longo e abrangente, com luz, música, dança, acrobacia, representação... enfim... Valeu a pena!!
Para uma próxima (quem sabe...), terá de ficar a passagem por um dos muitos cenotes da região, a ida até à barreira de coral, Chichén Itzá, a ilha Contoy e quem sabe o que mais...
De mim:
Incrível como escapar por uma semana pode exercer tal milagre em termos emocionais!
Regresso a acreditar novamente de que não preciso de psicólogos nem retiros nem o que seja para sair de um estado depressivo.
Tenho força suficiente em mim para tornar a mostrar o melhor de mim.
O sorriso que me elogiam todos os que me amam, que despertou um amor maior do que o mundo, continua cá e é por cá que ele vai continuar.
Os sentimentos voam connosco, estão em nós e acompanham-nos para onde quer que 'fujamos'.
Aquele que disse uma vez que olhos que não vêem, coração que não sente seria mais ingénuo do que ele próprio poderia imaginar.
O coração sente. Sente sempre. Vendo ou não.
Porque o amor, o afecto, a saudade, tudo isso flui em nós, no nosso sangue, na nossa essência.
E é precisamente o fluir de todos esses sentimentos em nós que nos torna criaturas bonitas.