15 de dezembro de 2010
E em tempos de crise, por onde é que se começa a cortar?
Pois, parece que é mesmo na Educação, sem dó nem piedade, e sem ter em conta as especificidades de cada caso... O decreto-lei aprovado não refere com clareza se haverá medidas especiais para casos especiais e por isso mesmo brota o clima de preocupação...
Na minha terra só há uma escola de 3.º ciclo e ensino secundário - a escola onde estudou a minha tia, pertencente à primeira geração do ainda Liceu Irene Lisboa, a escola onde estudei eu e o meu mano, no já Externato Irene Lisboa, e a escola onde há-de estudar o meu sobrinho, no actual Externato João Alberto Faria.
Por ser uma escola com estatuto semi-estatal, não advém daí que seja uma escola de elite em que os pais metem os meninos porque assim o escolhem. Não, é mesmo a ÚNICA do concelho. Não há alternativas. E é essa única escola para uma população de 12000 habitantes que terá de fechar as suas portas se o Estado avançar com as medidas aprovadas... (Ler notícia no Público.)
Estou - estamos todos - todos revoltados e preocupados...
E hoje reclamamos por isso mesmo:
Corrijam-me se estou enganada, mas a Educação não devia ser uma prioridade?!
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Anna,
ResponderEliminarÉ claro que a educação devia ser uma prioridade!
Parece que valores (obscuros) mais altos se levantam, e a educação no futuro será (quase) só para quem a puder pagar. Os filhos dos "de ventre ao sol", como dizia Fernão Lopes referindo-se ao povo, que definhem no que restar da futura escola pública...
Adivinham-se tempos ainda mais conturbados!
Beijo :)
As perspectivas são assustadoras, é verdade... Esperemos que as mostras de descontentamento dos cidadãos dê frutos (não custa ser optimista...)
ResponderEliminarUm beijo