Uma vénia e um sorriso.
Oculto por entre as cortinas da noite.
De olhos fechados, sente encher o ar
o aroma de uma cumplicidade
que não quer denunciar.
Amadores de meia-noite não desvendados.
Desenham-se em notas de música
sorrisos e reencontros em palavras.
Reconhecem-se olhares perdidos
nas brumas de um mapa onde,
com passos dedilhados,
chegam um ao outro num ápice.
Sentem-se carícias imaginadas.
Imaginam-se as que ficaram ainda por sentir,
através do véu de seda
de um sentimento
alvo.
Entre a possibilidade e a impossibilidade, desenhada nos acordes da música, fica a imaginação da poesia...
ResponderEliminarBeijo :)
Bela poesia tecida nos fios da noite...
ResponderEliminarBejinho Anna
AC:
ResponderEliminarE é nessa imaginação mesmo que podemos realmente deixar voar sentimentos...
Vera:
Obrigada! :)
Andy:
Tecida nos sons de uma meia-noite em que lá fora o vento rugia zangado e cá dentro sentia o aconchego da simplicidade das palavras...
Beijinho*
É por isso que às vezes venho cá dar um pulo, sinto a tua leveza espiritual a entranhar-se nas palavras, calmas e serenas.
ResponderEliminarGostei ;)