- O avô já é velhote, tia?
- Er… sim, um bocadinho velhote. Porquê, bebé?
Pausa.
- As pessoas só morrem quando já são muito muito muito velhotas, não é?
O quê? O que se responde a isto?!! O que quer ele dizer?
- Sim, bebé! Só quando já são muito muito muito velhotas.
Outra pausa.
- E não voltam a nascer, tia?
Humpf… E agora?! Diz-se o que se pensa? Diz-se o melhor para os sossegar? Como se responde?!! Socorro!
- Não sei, bebé... Mas porque estás tu a perguntar isso?
- Oh, estava a pensar, só…
~ ~ ~
E a conversa ficou por ali, mas fiquei a pensar! Aos quatro anos começam estas perguntas, assim vindas do nada, sem qualquer preparação prévia?!
E se eles estão preparados para perguntar, significa que estão igualmente preparados para que se lhes responda? O que dizer?! Aquilo em que se acredita? Aquilo que é correcto? Como se gerem estas coisas?
Ufff…
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Sempre considerei que as crianças sabem mais, muito mais do que aquilo que julgamos. E são mais inteligentes, também...
ResponderEliminarLindo livro esse...
ResponderEliminarPhyxsius
ResponderEliminarDefinitivamente! Surpreendem-nos com as suas descobertas, com as suas conclusões, com a sua forma tão mais simples de imaginar o mundo!
Menino do Mar
O livro é efectivamente um encanto. Pela conjugação perfeita entre a simplicidade estética e a intensidade da mensagem que veicula.
Não me arrependo de o ter comprado duas vezes. O meu exemplar, esse continua orgulhosamente na prateleira mais visível da estante.
Olha também preciso da resposta :-) eles sao surpreendentes sem duvida
ResponderEliminarAnuska:
ResponderEliminarE são tantas outras as perguntas sem resposta...
E como dizer-lhes que, por vezes, nem nós as sabemos?...
Beijinho