Noite perfeitamente pacífica. Jantar em casa da amiga. Boa companhia, boa disposição. Depois do jantar, vamos ver a vila à noite que é fantástica. E é. Um pequeno passeio à beira-rio. A vila é sossegada, no pasa nada… Ontem passou. Passou um maníaco alucinado que decidiu perseguir-nos de bicicleta enquanto passeávamos a pé…
Pegámos no carro e mudámos de local. Na outra parte da vila, há um barzinho porreiro. Ok. O idiota também conhece esse barzinho… Voltou a perseguir-nos quando regressávamos ao estacionamento… apalpou-me e fugiu…
Tudo bem, não foi grave!
Mas assim como fez esta brincadeira de adolescente, ou de parvo, como queiram, teria tido igual oportunidade de nos assaltar ou atacar a sério, o que quisesse…
Não sou menina de ter medo de andar sozinha. Nunca fui.
Mas ontem assustei-me.
Percebi que, afinal, sou vulnerável.
Não ter medo não é sinónimo de estar imune a ameaças estranhas…
Percebi que estou cansada de vaguear pelo mundo sozinha sem ter alguém que me proteja…
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Bolas, eu ficava cheia de medo!
ResponderEliminarE não era caso para menos...eu também fiquei a sentir-me muito menos segura. E tinha a certeza que não havia sítio mais sossegado, mas agora já não sei bem!
ResponderEliminarPartilho da tua angústia, amiga!
Partilho o rceio que ambas sentiram naquela altura e cada vez que penso no que poderia ter acontecido dá-me um aperto no peito!
ResponderEliminarRealmente a situação foi tão surreal como uma tela de Dalí, mas também tão real que nos faz pensar duas vezes antes de pôr um pé na rua...
E eu que sempre disse que isto era sossegado!