A olho nu, não passam de meros reflexos de luz. Tenho de parar e esquecer-me de tudo para as conseguir discernir. Parecem pequenas e no entanto não alcançamos com o olhar os seus limites. Frágeis, quase inexistentes, e mesmo assim tão fortes.
Não as sentimos, não as conseguimos tocar, mas estão em redor dos nossos pulsos. São elas que nos impedem de esmurrar o que nos desorienta e enfurece.
Não as vemos, mas são elas que formam a rede que nos ampara sempre que não evitamos o precipício. São elas também que, muitas vezes, contêm o salto que afinal queremos realmente dar, para ir ao encontro desse cântico mágico e iluminado que faz do real um espaço cinzento e sem graça.
Cordas de segurança que clamam, pretensiosas, proteger-nos do pior.
Cordas opressoras que não nos deixam ser loucos quando assim o decidimos.
Cordas inexistentes, que se esfumam ao mais ténue movimento nosso… e no entanto raramente as conseguimos destruir e esquecer…
Convite
ResponderEliminarO livro "Continuando assim..." foi maltratado...
Resolvi por isso, e porque tanta gente não encontra o livro onde deveria estar (nas livrarias), recontar a história
Lá no …. Continuando assim…
Vamos em metade da história, o livro reescrito, não está igual (nem poderia!) ao que foi editado.
Obrigada a todos os que vão seguindo ( pois só assim vale a pena).
E já lá vão mais de 200 comentários de pessoas tão diferentes umas das outras…
Um obrigada especial a quem ainda não conhece, e chega de novo
Mais uma reflexão em relação a todo este assunto, e um conselho, se é que me é permitido:
--- quando vos pedirem dinheiro para editar as vossas palavras, simplesmente digam que não ---
BJ
Teresa