Não faço ideia se isto vai correr bem ou não, mas admito que gosto da atitude assumida por Pedro Passos Coelho. Assim de repente, não sei se não terá se não terá sido eleito mais pelo descrédito do(s) adversário(s) do que efectivamente pela crença depositada no próprio. Mas foi eleito e assumiu o governo de um país em situação altamente complicada.
Esta semana, o anúncio da medida do programa que visa o corte de 50% dos subsídios de Natal foi assunto que deu e muito que falar. Há quem reclame, há quem proteste, há quem entenda, há quem critique. Colocando de parte o amargo de boca que isso vai deixar na grande maioria de nós, contribuintes, a verdade é que gosto da atitude do novo Primeiro-Ministro. A situação é grave, não é? Não há como contorná-la por outras vias. Então para quê adiar?! Vamos lá inspirar profundamente e mergulhar nisto o quanto antes e fazer o que tem de ser!
Antes este 'mergulhador intrépido' do que o anterior 'adolescente com problemas de auto-estima' que reconhecia (?) o problema, anunciava medidas correctivas, mas concretizar concretizar é que nem por isso, não fossem os portugueses ficar chateados e dizer que já não gostavam dele...
A minha questão continua a mesma que com o "adolescente", será realmente esta a única forma de combater a crise? Será que só existe mesmo o caminho de pedir sacrifícios aos contribuintes?
ResponderEliminarNeste momento, quase um terço do meu salário vai para as contribuições, se contabilizar todas as outras despesas, será que vou chegar à conclusão que estou de não me compensar trabalhar?
Eu não sei... só acho extremamente injusto que se faça sempre o mesmo tipo de discurso e alternativas como a taxação das transacções de valores imobiliários em bolsa ou um imposto sobre os lucros bancários nunca sejam realmente postas em cima da mesa como alternativa...
Beijo
Eu não me deixo iludir por políticos e isso inclui os do actual governo. Sim, estamos em crise, sim é preciso esforços, mas e então porque continuar a pagar somas enormíssimas a gestores e directores, inclusive os antigos membros do BPN que continuam a ganhar o ganhavam mesmo depois do banco ter falido? E o que dizer das derrapagens orçamentais e enriquecimentos ilícitos afins? Mais, se os bancos portugueses andaram estes anos todos a pedir dinheiro ao Banco central Europeu a 1% o juro e financiar o Estado a 5% para onde foram os outros 4%? Acho que por aí também se podia começar e já agora, prender políticos e retirar-lhes a regalias que conseguiram com os impostos de todos em troca de abafarem e fazerem os roubos que sabemos?
ResponderEliminarO mal foi a invenção estúpida do subsídio de Natal... que não tem lógica nenhum e é extremamente injusto... não me importava nada de dar 50% dele ao estado...era sinal que o recebia! Porque há muitos, muitos Portugueses que nunca viram semelhante dinheiro por não trabalharem, nem subsídio de férias..e mais, se não trabalharem nas férias, simplesmente não recebem nada... esses subsídios criaram um péssimo hábito de não terem de poupar para nada... pois tinham férias e prendas de natal garantidas pelo estado...uma parvoíce pegada... lamento, mas é mesmo o que penso.
ResponderEliminarNão sejamos hipócritas, ninguém quer abdicar nem que seja de 1€ do seu subsídio de Natal!
ResponderEliminarNo entanto, se realmente esse acto melhorar a situação do país, então siga! Afinal de contas, todos teremos que "meter as mãos na massa" de modo a melhorar a situação. Isto está de tal forma que tem que existir sacríficio por parte de todos, não podemos ficar de braços cruzados à espera que a crise passe!
E não nos vão coertar 50% do subsídio, mas sim 50% do excedente do salário mínimo, ou seja, a medida afectará mais aqueles que têm maiores salários.
Vamos ver...
V.
olá,
ResponderEliminaracho que pelo menos já é um bom começo. o que está para vir ainda não vimos. agora, há pessoas que já estão a falar mal do actual governo sem razão alguma, ainda agora o homem chegou lá.
*
(e também sou da opinião que nem sequer deveria existir subsídio de férias ou de Natal)
Mas tu deves alguma coisa a alguém para estares a dar parte de um subsídio que é teu por direito para pagares uma dívida que não é tua? Não a pediste, não a percebes, nem sequer a conheces ao de leve. É estranhíssimo ver portugueses inteligentes a embarcar neste peditório forçado nacional. A dívida não é dos contribuintes. A dívida é dos agentes bancários, imobiliários, dos especuladores. Tudo com a complacência do estado. Já viste o PPC (que pareces admirar) a impor algum tipo de imposto aos bancos? Isso sim, seria começar bem.
ResponderEliminarLer aqui que nem devia haver subsídios é inacreditável. Houve pessoas a dedicar a vida inteira por direitos como este, que, no fundo, asseguravam parte de alguma qualidade de vida a uma percentagem significativa da população.
Este país já não é para portugueses.
"esses subsídios criaram um péssimo hábito de não terem de poupar para nada... pois tinham férias e prendas de natal garantidas pelo estado..."
ResponderEliminarQueres dizer que só os funcionários públicos recebem subsídios? Céus.
Qualquer pessoa com vínculo contratual (empresa pública OU privada) tem direito a estes subsídios.
Pelo que percebo, a teoria é: como eu não tenho direito, também não quero e não concordo que os outros recebam. Mas no dia em que eu tiver um contrato, se calhar, vou passar a concordar.
Começo a perceber como temos partidos como estes no governo. São pessoas assim que os elegem.
T.
Há coisas que concordo. E se o país está no buraco em que está foi devido a quem o governou antes o ter feito mal e porcamente. É pena que o povo agora é que tenha de "pagar" pelos erros cometidos por aqueles que tinham o dever de fazer o país crescer e não o contrário. Mas acredito que seja uma medida positiva com a intenção de trazer este país do buraco onde se encontra. E nem vale a pena reclamar... temos de fazer e prontos. Se o nosso país tivesse mais homens como este (http://ourspecialmood.blogspot.com/) o país não estaria como está hoje!
ResponderEliminarBeijocas doces****