E de cada vez que eles me olham assim, prometo-lhes discretamente “Em breve”…
Depois da primeira visita deste ano à Feira do Livro, ao entrar na salinha da estante, aquele olhou para mim de forma especialmente acutilante… Decorridos exactamente dois anos desde que, na feira daquele ano, este sóbrio livro me foi oferecido e recebido na minhas mãos com a promessa de uma leitura para breve, ele ali continua, à espera… e eis que me redimo finalmente e o levo comigo para o quarto.
A sugestão de leitura de «A Arte de Ser Português» é sazonal.
ResponderEliminarA sua recomendação parece sempre ocorrer quando experimentamos a angústia de maior distância relativamente a uma certa ideia de identidade, cada vez mais remota e precária.
A nossa Arte de Ser Português vai desde um dolce far niente, até à diáspora, à demanda africana e sul-americana, aonde se desejar.
O tudo e o nada.
Bjs
Sazonal? Não o teria pensado nesses termos...
ResponderEliminarNão sei muito bem quais os motivos que levaram a esta recomendação, mas a pessoa em questão tem uma admiração especial por este livro...
Até onde cheguei, poderei apenas falar do tom ingénuo, (talvez) desfasado da realidade (da minha/nossa, da de Teixeira de Pascoaes nem tanto, porventura) e utópico do texto...
Não sei se fará algum sentido lê-lo neste momento (e por isso mesmo pergunto-me: porque não?), mas pelo menos ficarei a conhecer melhor o quadro de pensamento daquela época...
Gosto de te ter por cá! :)
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