18 de janeiro de 2009

Nova York...

Lembras-te, numa noite fantástica, vagueávamos algures de carro quando ouvimos um jazz e mencionei Central Park?
De repente, olhaste para mim entusiasmado e perguntaste-me: "Gostavas de ir a Nova York?"
E eu respondi afirmativamente, ao que tu acrescentaste "Não, não! Gostavas de ir a Nova York comigo?"

Pergunto-me constantemente se eu sonhei tudo isto, se faz tudo parte da minha imaginação...
Ou se, pelo contrário, tudo isto aconteceu efectivamente, onde e como é que perdi esse entusiasmo e essa tua vontade de estares comigo?...

Pergunto-me igualmente quando é que a minha mente me vai dar paz e deixar de me enviar estes flashbacks...

6 comentários:

  1. Com as devidas correcções agora! Obrigada pela atenção! :)

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  2. Anna, sabes que o sonho comanda a vida? Estes "flashbacks" que referes apenas retratam o teu profundo desejo de estar com a tua cara metade. Alguém que, por um lado, te completa e por outro, tanto te fragiliza. Anseias pela tranquilidade. No entanto, manténs acesa a esperança de que algo fortuito com caracter de permanência poderá acontecer... A tranquilidade e paz interna só será alcançada quando fizeres algo que permita equilibrar "a razão e coração".

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  3. Provavelmente tens razão... É um facto que anseio desesperadamente por tranquilidade! É igualmente verdade que gostaria de estar com a minha cara-metade... Mas sem saber por onde ela anda, não fica fácil!
    O que é verdade, no entanto, é que a minha cara-metade terá de ser alguém que, embora não partilhe dos mesmos sonhos que eu (sim, eu sei que o sonho comanda a vida!), os compreenda, da mesma forma que eu terei de compreender os seus. Será também alguém que esteja comigo sempre, feliz ou triste, bem ou mal, bêbada ou sóbria, elegante ou desajeitada... Alguém que queira estar sempre comigo, mesmo que não o possa fazer sempre que quer, basta que o mostre... E sem sentir isso, é claro que me sinto fragilizada... E até encontrar forma de compensar tudo isso, continuarei provalvelmente com os meus "flashbacks" agridoces...

    Equilibrar "razão e coração"?! Pois... aí está qualquer coisa que me soa a "busca da pedra filosofal"...

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  4. O equilíbrio da razão com o coração constitui de facto, uma expressão vaga e indeterminada que carece de concretização. Comcretização essa que varia de pessoa para pessoa, e das cicunstâncias de cada caso.

    Estou certo que encontrarás alguém que preencha de forma sincera e plena esse vazio sentido e que compreenda os teus legítimos anseios. Acredito sinceramente que terás grande sucesso pessoal. Afinal, as boas pessoas têm sempre pela frente, bons desígnios!

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  5. Espero que tenhas razão... é o que espero também...
    Agora, pareces-me demasiado optimista: como sabes tu que eu sou uma boa pessoa merecedora desses bons desígnios?! Nem eu mesma o sei...

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  6. Parece-me que as pessoas que te rodeiam e outras que já falaram um pouco contigo terão, em princípio, uma maior facilidade em emitir juízos de valor sobre o carácter e a personalidade da tua pessoa. Na verdade, acredito que a pessoa visada nem sempre conseguirá manter o distanciamento e a objectividade desejada no processo de auto-caracterização. lol :) não estou a dizer que isso aconteça contigo. enfim...
    Bom, o que quero dizer é que já nos encontrámos algumas vezes... de forma fortuita e esporádica, e até falámos um pouco. Fiquei com muito boa impressão de ti. Raramente me engano nestas questões... (convencido!). Aliás até temos alguns amigos em comum... e moro em Arruda. Já sabes quem sou? :)

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