Final da noite. Uma trovoada assustadora ilumina os céus. Chove torrencialmente.
Caminho para casa breve, familiar, mas cheio de curvas. Não há carros em nenhum dos sentidos. Ah, aquela curva mais apertada. É melhor abrandar.
O carro abranda e começa a rodar. Não estou a fazer nada. Não consigo rodar o volante. Não consigo travar.
Incapaz de reagir, deixo-me ir, como que se fosse mera espectadora do que está a acontecer. Espectadora única sentada no banco do condutor.
Paro finalmente. A escassos centímetros da barreira de terra do lado direito da estrada. Do outro do lado esperava-me a uma ribanceira de algumas dezenas de metros.
O carro parou no sentido oposto, meio atravessado nas duas vias. Tenho de sair daqui antes que apareça outro carro. Calma (calma como?!). A manobra foi simples. O percurso retomado.
O efeito chegou apenas instantes depois. Tremi de medo ao longo do resto do percurso. Medo de estar sozinha. Medo do carro. Medo de instantes com este, que foi de sorte, mas que podia ter sido bem diferente...
29 de abril de 2011
27 de abril de 2011
E Patrick Watson foi assim
Foi flutuar entre momentos familiares e outros absoluta e felizmente desconhecidos.
Foi empatizar com a deliciosa empatia que emana do grupo e sentir-se simultaneamente acolhido e arrebatado por uma atmosfera tão intimista, mas que por vezes nos fazia enterrar na cadeira com avanços inesperados e intempestivos.
Foi querer levar para casa a ternura e a simpatia de um Patrick Watson que foi menino travesso entre amigos e artista ao mesmo tempo.
Foi irromper triunfantemente por Beijing à velocidade da luz.
Foi ouvir, cantar e voar com um Big bird in a small cage a cantar em modo 'anos 40', à luz ténue e com um microfone para cinco.
Foi partir à descoberta de Anywhere, um lugar ainda desconhecido mas ansioso por ser descoberto.
Foi descobrir Where the wild things are embrenhando-nos por uma teatral atmosfera de fantasia tecida em sons.
Foi reencontrar um quase perdido na memória To build a home e descobrir que hoje, quase dois anos depois de a ter ouvido pela primeira vez, é uma música completamente diferente mesmo não tendo deixado de ser a mesma.
Foi procurar, entrar e deixar-me levar numa Great Escape, ainda que interrompida por um momento tipo "espera, querida, que me esqueci de pôr a máquina a lavar" (mas para desligar nem sei bem o quê), para depois prosseguir num compasso mágico sem mais interrupções nem retrocessos.
Foi fechar a lembrar Lhasa de Sela com um delicado Between the bars e querer recuar no tempo para os poder ouvir em dueto...
E foi querer mais assim...
Foi empatizar com a deliciosa empatia que emana do grupo e sentir-se simultaneamente acolhido e arrebatado por uma atmosfera tão intimista, mas que por vezes nos fazia enterrar na cadeira com avanços inesperados e intempestivos.
Foi querer levar para casa a ternura e a simpatia de um Patrick Watson que foi menino travesso entre amigos e artista ao mesmo tempo.
Foi irromper triunfantemente por Beijing à velocidade da luz.
Foi ouvir, cantar e voar com um Big bird in a small cage a cantar em modo 'anos 40', à luz ténue e com um microfone para cinco.
Foi partir à descoberta de Anywhere, um lugar ainda desconhecido mas ansioso por ser descoberto.
Foi descobrir Where the wild things are embrenhando-nos por uma teatral atmosfera de fantasia tecida em sons.
Foi reencontrar um quase perdido na memória To build a home e descobrir que hoje, quase dois anos depois de a ter ouvido pela primeira vez, é uma música completamente diferente mesmo não tendo deixado de ser a mesma.
Foi procurar, entrar e deixar-me levar numa Great Escape, ainda que interrompida por um momento tipo "espera, querida, que me esqueci de pôr a máquina a lavar" (mas para desligar nem sei bem o quê), para depois prosseguir num compasso mágico sem mais interrupções nem retrocessos.
Foi fechar a lembrar Lhasa de Sela com um delicado Between the bars e querer recuar no tempo para os poder ouvir em dueto...
E foi querer mais assim...
Beijinchen, S.!
Tal como tu dizes,
temos de fazer isto mais vezes!
26 de abril de 2011
Adenda ao post anterior:
Mas tu estavas parva quando o escreveste ou quê, Anna??!!!
O concerto foi tão bom!
Amanhã conto,
que hoje estou cansadita e já é tão tarde...
O concerto foi tão bom!
Amanhã conto,
que hoje estou cansadita e já é tão tarde...
25 de abril de 2011
Música e moods
Daqui por umas horas estarei a ouvir este menino ao vivo:
Mas hoje, só hoje*, deu-me uma vontade imensa de rever este:
*Ok, não é bem 'só hoje'!
Mas hoje, só hoje*, deu-me uma vontade imensa de rever este:
São as moods e, iguais a elas mesmas, incontroláveis...
Já as oportunidades, essas sim, controlam-se e aproveitam-se o melhor que se pode e sabe!
Fora as injustiças para com o Patrick Watson, que não as merece!
*Ok, não é bem 'só hoje'!
Nachricht in einer Flasche
Aos amigos que nos enviam mensagens que nos deixam sem palavras...
Desculpa
a recaída das sentimentalonas,
Racker!
23 de abril de 2011
Caracóis dourados e um sorriso
Na esplanada, de costas para o Tejo, o Sol teima em toldar-me a vista. Maldigo o momento de distracção que me levou a deixar os óculos dentro do meu carro, à porta de casa da Z. Cansada de proteger os olhos com as mãos, viro-me o rosto para o lado por instantes.
A olhar atentamente para mim por cima das costas da cadeira, encontro uns pequeninos olhos verdes que sorriem, uns caracolinhos dourados a espreitar por baixo do boné do Winnie the Pooh e uma voz doce que me diz algo que não entendo à primeira. Ao lado, os pais sorriem e 'traduzem': "É um atrevido! Está a pedir um gelado, não lhe ligue!"
Volto a fitar o seu olhar luminoso. Sorrio para ele. Sorri de volta e atira o boné para o chão. Apanho-o e oiço, agora muito perceptivelmente, "Obrigado!" E este foi um jogo de atirar boné ao chão + "Obrigado" que se repetiu por diversas vezes até que, à despedida, recebo um muito atabalhoado "Feliz Páscoa!" (incitado pelo pai, claro!) acompanhado de um sorriso aberto e de mais um "Obrigado!"
Fiquei a pensar porque é que aquele sorriso aberto e aqueles caracóis dourados despertaram tanta empatia em mim até que, finalmente, reencontrei a imagem do pequeno Gui. e relembrei a sua voz animada ao fundo, no telefone, enquanto conversava com o seu pai... E a recordação é tão doce que me enche de um sentimento que não sei descrever...
Fiz um amiguinho de três anos e fiquei a pensar que às vezes é tão mais fácil comunicar com pequenos do que com adultos...
A olhar atentamente para mim por cima das costas da cadeira, encontro uns pequeninos olhos verdes que sorriem, uns caracolinhos dourados a espreitar por baixo do boné do Winnie the Pooh e uma voz doce que me diz algo que não entendo à primeira. Ao lado, os pais sorriem e 'traduzem': "É um atrevido! Está a pedir um gelado, não lhe ligue!"
Volto a fitar o seu olhar luminoso. Sorrio para ele. Sorri de volta e atira o boné para o chão. Apanho-o e oiço, agora muito perceptivelmente, "Obrigado!" E este foi um jogo de atirar boné ao chão + "Obrigado" que se repetiu por diversas vezes até que, à despedida, recebo um muito atabalhoado "Feliz Páscoa!" (incitado pelo pai, claro!) acompanhado de um sorriso aberto e de mais um "Obrigado!"
Fiquei a pensar porque é que aquele sorriso aberto e aqueles caracóis dourados despertaram tanta empatia em mim até que, finalmente, reencontrei a imagem do pequeno Gui. e relembrei a sua voz animada ao fundo, no telefone, enquanto conversava com o seu pai... E a recordação é tão doce que me enche de um sentimento que não sei descrever...
Fiz um amiguinho de três anos e fiquei a pensar que às vezes é tão mais fácil comunicar com pequenos do que com adultos...
Tentei encontrar aquela música que o Gui.
gostava de ouvir no carro contigo ,
mas não consegui...
Lembras-te?
22 de abril de 2011
Vargas Llosa e os males de amor
- Para tudo isso não há como leite de magnésio - respondeu-me, deixando-me sem ânimo sequer de rir. - Já sei, há-de parecer-lhe um materialismo exagerado. Mas, ouça-me, tenho experiência de vida. A maior parte das vezes, as chamadas penas do coração, etc., são más digestões, feijões manhosos que não se desfazem, peixe estragado, prisão de ventre. Um bom purgante fulmina a loucura de amor.
Mario Vargas Llosa, A Tia Júlia e o Escrevedor
Anunciado na sinopse como "grande comédia", A Tia Júlia e o Escrevedor do mais recente Nobel da Literatura está repleto de passagens como esta.
O truque para inovar em temas que estão mais do que explorados e gastos passa muito por aí: ironia inesperada...
21 de abril de 2011
"Só" um café...
Pequeno coelhito de quatro anos entra em casa e, com ares de autoridade, avisa:
Fica a olhar para mim com ar pensativo por uns instantes até que lança a sugestão:
- Tomar café? Então podes ir lá à nossa casa. Temos uma máquina de café e o café é muito bom!
- Er.... obrigada, mas a tia já tem o café combinado noutro sítio.
- Oh, mas se é só para beber café podias ir lá a casa!
"Só" para beber café"?!
Ok, puto, pára de tentar boicotar-me os planos!
A tia um dia explica-te a metáfora do "café"...
- Ok bichinho, mas a tia não o vai arrumar porque vai sair depois do jantar para tomar café.
Fica a olhar para mim com ar pensativo por uns instantes até que lança a sugestão:
- Tomar café? Então podes ir lá à nossa casa. Temos uma máquina de café e o café é muito bom!
- Er.... obrigada, mas a tia já tem o café combinado noutro sítio.
- Oh, mas se é só para beber café podias ir lá a casa!
"Só" para beber café"?!
Ok, puto, pára de tentar boicotar-me os planos!
A tia um dia explica-te a metáfora do "café"...
18 de abril de 2011
A educação musical de Anna XVIII
De uma doçura que leva a fechar os olhos e sorrir...
De um projecto multidisciplinar que dá vontade de conhecer...
Todos os domingos à noite
deviam mostrar-nos coisas assim...
17 de abril de 2011
Isso é pra meninas!
2h da manhã.
Chego à província já a desesperar pela almofada.
Operação stop.
(Na província, bolas?!!!)
O guarda pede os documentos. Tudo ok.
- A menina já bebeu?
A primeira resposta que me ocorreu foi:
- Como assim já bebi! Quer dizer se já bebi alguma vez na vida ou se já bebi hoje?
Opto pela resposta politicamente correcta.
Uma análise semântica naquele momento era capaz de não cair muito bem...
- Sim.
- Então desligue o carro e venha comigo. Conte lá, o que é que bebeu?
- Uma cerveja de framboesa (Timmersmann's).
O guarda pára e olha para mim com ar desapontado.
- Oh menina?!! Uma cerveja de framboesa?! E isso é lá coisa que se beba?
- Tem razão, senhor guarda. Se é para beber, ao menos que seja alguma coisa que bata como deve ser, não? Olhe, vá se lá saber porquê, optei por beber de forma responsável!
- Oh! Isto assim não tem graça! E eu a pensar que a prendia hoje...
Então, recapitulando, a ver se percebi bem:
para não ser uma desilusão aos olhos da autoridade, da próxima vez convém beber alguma coisa que efectivamente me altere os níveis de álcool no sangue...
Chego à província já a desesperar pela almofada.
Operação stop.
(Na província, bolas?!!!)
O guarda pede os documentos. Tudo ok.
- A menina já bebeu?
A primeira resposta que me ocorreu foi:
- Como assim já bebi! Quer dizer se já bebi alguma vez na vida ou se já bebi hoje?
Opto pela resposta politicamente correcta.
Uma análise semântica naquele momento era capaz de não cair muito bem...
- Sim.
- Então desligue o carro e venha comigo. Conte lá, o que é que bebeu?
- Uma cerveja de framboesa (Timmersmann's).
O guarda pára e olha para mim com ar desapontado.
- Oh menina?!! Uma cerveja de framboesa?! E isso é lá coisa que se beba?
- Tem razão, senhor guarda. Se é para beber, ao menos que seja alguma coisa que bata como deve ser, não? Olhe, vá se lá saber porquê, optei por beber de forma responsável!
- Oh! Isto assim não tem graça! E eu a pensar que a prendia hoje...
Então, recapitulando, a ver se percebi bem:
para não ser uma desilusão aos olhos da autoridade, da próxima vez convém beber alguma coisa que efectivamente me altere os níveis de álcool no sangue...
16 de abril de 2011
For the record
Sim, estou a ressacar com a tua ausência!
Mais do que tenho conseguido admitir!
Fico feliz por terem descontinuado o Fio de Prumo e que isso me tenha obrigado a ligar-te para resolver o impasse.
Fico feliz por precisarem dos teus dados de identificação na Barata e que isso me obrigue a ligar-te novamente.
Fico feliz por confiares em mim e por poder ser útil.
Fico feliz por deixar de ser parva e racional, esquecer a coisa chata do roaming e ligar-te a meio da minha tarde, quando me apetecia mil vezes relaxar numa esplanada à conversa contigo enquanto aproveitamos o sol e um sumo natural.
E tudo isso deixa-me assim um bocadinho mais perto de ti!
A demanda pelos manuais para a sr.ª professora Cérise foi bem sucedida!
(E reavivou inesperadamente o bichinho do mundo do ensino...)
Estão cá quase todos em casa, a preparar-se para seguir para os correios.
A minha cadela é que não está lá muito satisfeita com a coisa dos manuais, já que se deitou encostada ao saco dos manuais e ele tombou para cima dela!
Manuais «peticidas»!!!
Mais do que tenho conseguido admitir!
Fico feliz por terem descontinuado o Fio de Prumo e que isso me tenha obrigado a ligar-te para resolver o impasse.
Fico feliz por precisarem dos teus dados de identificação na Barata e que isso me obrigue a ligar-te novamente.
Fico feliz por confiares em mim e por poder ser útil.
Fico feliz por deixar de ser parva e racional, esquecer a coisa chata do roaming e ligar-te a meio da minha tarde, quando me apetecia mil vezes relaxar numa esplanada à conversa contigo enquanto aproveitamos o sol e um sumo natural.
E tudo isso deixa-me assim um bocadinho mais perto de ti!
A demanda pelos manuais para a sr.ª professora Cérise foi bem sucedida!
(E reavivou inesperadamente o bichinho do mundo do ensino...)
Estão cá quase todos em casa, a preparar-se para seguir para os correios.
A minha cadela é que não está lá muito satisfeita com a coisa dos manuais, já que se deitou encostada ao saco dos manuais e ele tombou para cima dela!
Manuais «peticidas»!!!
15 de abril de 2011
Hmmmm...
12 de abril de 2011
Coisas que eu já devia saber
Quem ainda precisa de canadianas para andar
não se devia aventurar a fazer
trekking...
11 de abril de 2011
Pezinho a tremer por baixo da mesa
Falta de concentração e nervoso miudinho a tomarem conta.
Não saber como dominar a situação nem conseguir decidir uma forma de abordagem.
Querer relaxar e pensar noutras coisas e não conseguir.
Aaaargh!!!
O pezinho treme.
A perna treme com ele.
A secretária vibra ligeiramente, como que em extensão do meu corpo.
As mãos falham as teclas.
O olhar falha as palavras.
O ritmo da mente acompanha o do pé.
A luz do sol lá fora...
Preciso de parar para pensar.
Não. De parar para não pensar.
Verbalizar costuma ajudar...
Não está a ajudar...
Aaaargh!!!
Não saber como dominar a situação nem conseguir decidir uma forma de abordagem.
Querer relaxar e pensar noutras coisas e não conseguir.
Aaaargh!!!
O pezinho treme.
A perna treme com ele.
A secretária vibra ligeiramente, como que em extensão do meu corpo.
As mãos falham as teclas.
O olhar falha as palavras.
O ritmo da mente acompanha o do pé.
A luz do sol lá fora...
Preciso de parar para pensar.
Não. De parar para não pensar.
Verbalizar costuma ajudar...
Não está a ajudar...
Aaaargh!!!
Do presente que ainda não aconteceu
Este fim-de-semana uma senhora leu-me as cartas.
Não identifiquei nada do que ela me disse em relação ao passado.
Não reconheci o que me disse quanto ao presente.
Não consigo perspectivar o que me disse sobre o futuro.
E no entanto,
antes de me levantar da mesa,
pegou num papel que depois me colocou na mão com um sorriso
e onde se lia o seguinte:
E nesse momento arrepiei-me porque isso, sim, fazia todo o sentido...
Não identifiquei nada do que ela me disse em relação ao passado.
Não reconheci o que me disse quanto ao presente.
Não consigo perspectivar o que me disse sobre o futuro.
E no entanto,
antes de me levantar da mesa,
pegou num papel que depois me colocou na mão com um sorriso
e onde se lia o seguinte:
Oiça o passado pensando no presente
8 de abril de 2011
Em fase de preparação para...
7 de abril de 2011
Pensamento do dia
*
Muito melhor começar sem expectativas ou mantê-las baixinhas.
O efeito-surpresa que se segue depois é tão mais intenso!...
* Esta imagem é, aparentemente, o logo duma banda alemã
de que nunca tinha ouvido falar...
É aproveitar a deixa e explorar...
6 de abril de 2011
O maravilhoso mundo dos SMS IV
(...) e admito que me dás um bocado de nervos!!!De que é que estás à espera para me convidar para beber um café?
E admito que assim me fazes rir!
Mesmo impertinente, mesmo ao teu jeito, mesmo à enfant terrible!
Como sempre!
2 de abril de 2011
Handicap oriental
Pois que não adianta: não consigo comer com pauzinhos!
Não dá!
Explicam-me de-va-ga-ri-nho, ensinam-me truques, mandam-me tutorials...
Não consigo! :(
Se por acaso tiverem visto uma tontinha no Nood na passada quarta-feira à noite altamente empenhada (tipo a morder o lábio e a olhar determinada para o prato) em apanhar massinhas com os pauzinhos... bom... era eu...
Não dá!
Explicam-me de-va-ga-ri-nho, ensinam-me truques, mandam-me tutorials...
Não consigo! :(
Se por acaso tiverem visto uma tontinha no Nood na passada quarta-feira à noite altamente empenhada (tipo a morder o lábio e a olhar determinada para o prato) em apanhar massinhas com os pauzinhos... bom... era eu...
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