Por vezes sinto uma certa necessidade de me desculpar por um
ou outro dos meus ataques de mau feitio… mas raramente encontro um momento
pertinente para o fazer e a coisa vai passando por entre os pingos da chuva... e desconfio que o único dos envolvidos que não se esquece e que se importa com isso sou eu, mas enfim...
A verdade é que tenho mau feitio e faço questão de
contradizer quem simpaticamente me diz "Não percebo onde!" porque sei
que, mais tarde ou mais cedo, salto para além dos limites do controlável e
acaba por ocorrer uma explosão…
Vou fazendo por controlar os meus acessos de neurose (e tenho
melhorado bastante nos últimos anos! A minha mãe sabe! Perguntem-lhe!!), até porque os outros não
têm culpa de eu estar com os azeites e não têm de levar por tabela.
Mas bolas!,
que uma pessoa não é de ferro (e as hormonas também não colaboram, vá…) e há dias
em que já não se arranjam energias nem pachorra para engolir e seguir caminho com um sorriso e já nem é preciso uma pisadela, basta um mero encosto, para que a
coisa descambe e eu revele a minha tromba furibunda, como diz aqui o chefe...
Portanto, às pessoas que estiveram comigo no fim de semana passado: não é pessoal nem pouco mais ou menos. O problema era entre mim, as minhas ideias e as minhas hormonas. Só estava pouco capaz de controlar isso tudo junto e rematar com uma cara aceitável. Já passou. Espero que o efeito causado não tenha sido o pior e que me continuem a considerar um pessoa com bom feitio, salvo algumas excepções!