Chega uma altura na tua vida em que um 'simples' não pode significar nada menos do que o embargo do teu maior e mais essencial projeto, aquele que te permite finalmente seguir em frente. Um não que transforma todos os anteriores nãos em coisinhas insignificantes e mesquinhas. Um não que te corrói e faz nascer em ti uma revolta difícil de segurar contra as instituições que nos tratam como meros números numa cadeia de lucro. Um não que torna difícil conseguir pensar noutra coisa...
12 de maio de 2016
14 de outubro de 2015
28 de setembro de 2015
Off topic
Muuuuito off topic, mas só cheguei à temporada 4 de Downton Abbey agora e não me parece que haja alguém na mesma situação que eu, com quem possa partilhar! Bom, pelo menos já não sou spoiler para ninguém!
Indignadíssima com a morte do Matthew!!!!
Então o homem sobrevive-me a uma Guerra Mundial para morrer assim?!!!
Indignadíssima com a morte do Matthew!!!!
Então o homem sobrevive-me a uma Guerra Mundial para morrer assim?!!!
27 de setembro de 2015
Now reading
Se há livros que inequivocamente justificam uma versão ebook, entre eles estão sem dúvida os da trilogia O Século de Ken Follett! (Não vai acontecer, já que tenho as versões em papel de empréstimo.)
Depois de regressar já não o larguei! Demorei a dar-lhe a volta, claro que sim! Não por falta de interesse ou motivação, mas sim por causa das limitações que necessariamente se impõem à cabeça de uma pessoa que passa o dia de trabalho inteiro a olhar para texto numa língua estrangeira, tentar fazer sentido dele e transpô-lo para a nossa língua.
Agora, entrando no Outono, decido pegar no segundo volume. Primeiro fim de semana da nova estação, temperatura de Verão. Vou para a praia e, definitivamente, 800 páginas de livro também não se coadunam com areia, toalhas e sacos de praia...
Já tinha lido Follett (O Voo das Águias) antes destes dois e creio que foi por culpa disso (e também do encorajamento duma senhora que, tendo certamente mais disponibilidade para leituras do que eu, tem um gosto literário totalmente insuspeito e tomou a iniciativa de mos emprestar) que decidi aventurar-me nos "tijolos" desta trilogia.
Follett escreve (muito! e) muito bem! É muito fácil acreditarmos nas personagens, afeiçoarmo-nos por elas e envolvermo-nos na história. A fundamentação/inspiração histórica também contribui, e bem, para essa credibilidade. Temos perfeita noção de que são romances e ainda assim sabemos que poderiam perfeitamente ser histórias de verdade.
A Segunda Guerra Mundial é um tema bastante delicado para mim, bastante mais do que a Primeira. Veremos se este volume também vai fazer valer a pena andar a carregar quilos de livro durante uns meses...
26 de setembro de 2015
Just wondering
Às vezes acho que me permiti exigir para mim própria muito menos do que aquilo que realmente mereço...
26 de agosto de 2015
Anna em Bournemouth
Costumo dizer que a Waterstones é a minha segunda casa em Bournemouth. Por motivos de ordem prática, já que acabo por passar algum tempo sozinha na cidade, o tempo nem sempre colabora para fazer praia (English weather...) e também porque no primeiro andar há um Costa muito simpático (com cappuccinos maravilhosos e Wi-Fi), mas também de ordem emocional, porque eu e os livros... bom, é o que se sabe... e porque a livraria é para mim tudo o que uma livraria deve ser, para além de estar na galeria mais adorável da cidade (onde também está a Cath Kidston... just saying...).
E é claro que, quando vamos a caminho e ele me pergunta o que vou fazer quando estiver sozinha, eu respondo "Vou à Waterstones!"
E ele pergunta: "Já leste os livros que compraste lá no ano passado?"
Errr....
No ano passado foram estes (já li o da esquerda!!):
E este ano foram estes:
A imagem da Dory é do 9GAG mas encontrei-a numa
num blog, que acabo de conhecer.
19 de agosto de 2015
Hamartia*
Curioso que
aquilo que parece fazer de mim uma boa pessoa seja também aquilo que me esgota
enquanto pessoa.
Acredito nas decisões
que tomo e que vale a pena lutar por elas, até ao fim. Acredito na bondade do
ser humano e no seu potencial para se tornar sempre um bocadinho melhor.
Acredito que quando gostamos realmente de alguém vale a pena fazer sacrifícios
e cedências por essa pessoa. Acredito no reconhecimento disso mesmo. Acredito
que ser bom traz coisas boas como retorno. E tanto acredito que me vou mantendo
repetidamente fiel a tudo isso, mesmo já tendo passado por tantas situações que
me provam o contrário.
Pergunto-me
se será mais por teimosia ou por cobardia que não assumo de uma vez por todas
que aquilo em que acredito não é válido e desisto e se será por isso mesmo que
não o faço… Em todo o caso, não é definitivamente isso que faz de mim uma
pessoa melhor.
*erro trágico
7 de novembro de 2014
Chuva, cabelo e fashion blogs
Uma pessoa abre o Bloglovin num dia chuvoso e encontra um post da Julia Engel com o título "Rainy Day in Munich" e sente empatia...
Uma pessoa abre o post e vê as fotos...
... e uma pessoa pensa no (desastre do) próprio cabelo, num típico "rainy day" (nem precisa de ser em Munique...), nos cabelinhos mais pequenos completamente fora de controlo e suspira...
Uma pessoa abre o post e vê as fotos...
... e uma pessoa pensa no (desastre do) próprio cabelo, num típico "rainy day" (nem precisa de ser em Munique...), nos cabelinhos mais pequenos completamente fora de controlo e suspira...
8 de outubro de 2014
6 de outubro de 2014
Alma & Prudence
«She always admired you, child! Think of what you must have looked like to her, when first she came here! Think of all you knew, of your capabilities. She always tried to win your admiration. You never offered it, though. Did you ever once praise her? Did you ever once see how hard she worked, to catch up with you in her studies? Did you ever admire your talents, or did you scorn them as less worthy than your own? (…)»«I have never understood her admirable qualities.»«No, Alma – you have never believed in them. Concede it. You think her goodness is a posture. You believe her to be a charlatan.»
Todas as medalhas têm um reverso. Todas as histórias têm duas versões. Todas as opiniões têm duas (ou tantas!) interpretações. Tantas vezes aquilo que para uma das partes é esforço e trabalho árduo para ser mais e melhor, para conquistar apreço, é, para a parte oposta, demonstração de arrogância e altivez...
(Este livro tem sido uma frustração, pela leitura, muito mais lenta do que o esperado, e pela própria narrativa, que segue todos os caminhos que eu não quero ver seguir, mas a verdade é que tenho encontrado nele alguns heads-ups interessantes a respeito da natureza humana...)
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